• 20 de janeiro de 2012

    Dia dos Pais

    – Meu pai é foda mesmo. Eu peço isso ele me dá aquilo ou nem dá porque não entendeu.

    – É… teu pai não é do jeito que você queria que fosse né?

    – É, nem de perto.

    – Mas imagino que você também não é exatamente do jeito que ele quer não é mesmo?

    – Como assim?

    – Vocês tem DIFERENÇAS. Você é de um jeito e ele queria que você fosse de outro. Assim como ele é de um jeito e você queria que ele fosse de outro.

    – Hum, é verdade.

    – Que tal então tentar amar o pai que você tem do jeito que ele e do jeito que dá para amar ao invés de ficarem, tanto você quanto ele brigando pelo que vocês não querem ser?

    – Hum… facilita né?´

    – É.

    Na gestalt terapia eles tem um dizer assim: Eu sou eu e você é você, não vim à este mundo para viver de acordo com as suas expectativas e você não veio à este mundo para viver de acordo com as minhas.

    Temos o pai que temos, do jeito que ele é e não do jeito que queremos que fosse.

    Se relacionar com a realidade muitas vezes pode ser duro, mas é, com certeza, mais libertador e menos penoso.

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