– É sempre isso, nunca dá nada certo comigo!
– É né? Verdade.
– Parece que sei lá… tem uruca em cima de mim.
– (Risos) Pois é… e não tem galinha preta que resolva né?
– (Risos) é…
– Mas me diga: o problema real são as coisas?
– Como assim?
– É que você me contou essa história e eu estava lembrando daquela outra situação que você viveu e terminou do mesmo jeito, lembra?
– Hum… Daquela outra moça?
– Sim…
– Lembro.
– Pois é. Olhando daqui me parece que não foi só o fim que foi igual, mas o meio também. Inclusive o personagem que você vestiu não acha?
– (Reflete durante algum tempo) É… é verdade. Eu fiz as mesmas coisas que fiz com a Beltraninha.
– Pois é… quem sabe te ajudaria parar de achar que as coisas sempre terminam assim e ficar culpando o amor e começar a agir de uma forma mais útil para construir a sua felicidade?
– É, me ajuda nisso?
– Claro!
Às vezes algumas coisas dão certo, outras dão errado. A vida nunca é 100% predizível.
No entanto, quando repetimos os mesmos comportamentos em contextos semelhantes geralmente vamos ter o mesmo resultado.
É para os nossos padrões que temos que estar atentos. Sempre que algo dá errado uma das primeiras perguntas importantes é: o que eu fiz nessa situação? De que forma as minhas ações auxiliaram este resultado? Isso nos permite entender como fazemos a nossa vida, como construímos nossa fortuna e nossa derrota.
Obviamente a pergunta: o que fiz nessa situação? como contribuí para este resultado é importante quando acertamos também!
Esta pergunta é mais do que uma pergunta, é um hábito, o hábito da responsabilidade. Associar o nosso comportamento às situações de nossa vida e aso resultados que conseguimos nelas.
Abraço
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