• 25 de abril de 2012

    Ding-Dong

    – Eu tenho medo quando a campainha bate.

    – Sério? Medo do que?

    – Ah, sei lá… me dá medo.

    – O que você faz quando ela bate?

    – Eu saio correndo e fico querendo ver quem é para ver se não é ninguém sei lá… tipo um ladrão.

    – Sei… e me conte, toda vez que você ouve a campainha logo pensa que pode ser um ladrão e vai correndo checar é?

    – É isso mesmo… acho que é assim que eu me sinto.

    – Legal. Bem, você, obviamente já teve várias experiências na qual não era um ladrão, mas sim alguém normal como o carteiro ou até mesmo alguém que você gosta como o seu namorado não é?

    – É verdade.

    – Pois bem… fico pensando como seria se você ao invés de ir checar se é ou não o ladrão se perguntasse: quem será que é? Será que é alguém legal? Que aventura está escondida atrás desta campainha?

    – Hum… hum… Acho que seria mais confortável não é?

    – Se você está dizendo, eu acredito; que tal você experimentar isso na sua casa e me contar na próxima semana o resultado?

    – Ótimo, combinado!

    – Perfeito!

    Muitas vezes associamos pequenos eventos do nosso cotidiano com a possibilidade de uma catástrofe ou com coisas que podem nos ferir. Algumas pessoas tornam isso um verdadeiro hábito e vêem uma armadilha escondida em cada canto.

    Esta sessão mostra uma pessoa que conseguiu reverter o processo e começar a criar expectativas mais úteis para a vida dela. Veja, pode ser realmente um ladrão quem está do outro lado da porta, se ela sentir a campainha como algo misterioso poderá ir checar com a prudência necessária, caso seja de fato um ladrão poderá pedir ajuda, caso não poderá aproveitar a situação. O mais importante é que ela manteve a intenção positiva de ser protegida e melhorou a reação dela não precisando ficar com medo de todas as vezes que a campainha toca.

    Que eventos do seu cotidiano você entende por sinais de catástrofe iminente? Serão mesmo? Como pensar de uma forma diferente?

    Abraço

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