– Eu tenho medo quando a campainha bate.
– Sério? Medo do que?
– Ah, sei lá… me dá medo.
– O que você faz quando ela bate?
– Eu saio correndo e fico querendo ver quem é para ver se não é ninguém sei lá… tipo um ladrão.
– Sei… e me conte, toda vez que você ouve a campainha logo pensa que pode ser um ladrão e vai correndo checar é?
– É isso mesmo… acho que é assim que eu me sinto.
– Legal. Bem, você, obviamente já teve várias experiências na qual não era um ladrão, mas sim alguém normal como o carteiro ou até mesmo alguém que você gosta como o seu namorado não é?
– É verdade.
– Pois bem… fico pensando como seria se você ao invés de ir checar se é ou não o ladrão se perguntasse: quem será que é? Será que é alguém legal? Que aventura está escondida atrás desta campainha?
– Hum… hum… Acho que seria mais confortável não é?
– Se você está dizendo, eu acredito; que tal você experimentar isso na sua casa e me contar na próxima semana o resultado?
– Ótimo, combinado!
– Perfeito!
Muitas vezes associamos pequenos eventos do nosso cotidiano com a possibilidade de uma catástrofe ou com coisas que podem nos ferir. Algumas pessoas tornam isso um verdadeiro hábito e vêem uma armadilha escondida em cada canto.
Esta sessão mostra uma pessoa que conseguiu reverter o processo e começar a criar expectativas mais úteis para a vida dela. Veja, pode ser realmente um ladrão quem está do outro lado da porta, se ela sentir a campainha como algo misterioso poderá ir checar com a prudência necessária, caso seja de fato um ladrão poderá pedir ajuda, caso não poderá aproveitar a situação. O mais importante é que ela manteve a intenção positiva de ser protegida e melhorou a reação dela não precisando ficar com medo de todas as vezes que a campainha toca.
Que eventos do seu cotidiano você entende por sinais de catástrofe iminente? Serão mesmo? Como pensar de uma forma diferente?
Abraço
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