– (Ela) Eu me sinto sufocada, ele não me deixa respirar!
– (Ele) Não entendo quando ela fala isso! Eu amo ela, como que poderia fazer isso? Eu acho que você é que é muito fria!
– (Terapeuta para ela) Você é do tipo que gosta de ficar abraçada o tempo todo falando “te amo meu chuchuzinho?”
– (Ela) Não! Nunca fui!
– (Terapeuta para ele) Mas você é não é?
– (Ele) Adoro ficar agarrado com ela.
– (Terapeuta para ambos) Vocês já pensaram que ele pode não ser “grudendo” e ela pode não ser “fria”, mas, simplesmente vocês terem formas muito diferentes de demonstrar afeto? Ele sendo esse chicletes e você mobilizando o casal para as atividades como viajar?
Ambos entreolham-se e começam a sorrir.
Quando dizemos; “amor”, “amar” pensamos que todos estão pensando a mesma coisa que nós.
Não é assim!
Cada um ama e é amado de uma forma singular, própria. O chicletinho precisa de abraço, o agitado precisa se movimentar e o intelectual precisa compartilhar suas idéias.
Importante é saber como queremos ser amado e como o nosso parceiro quer ser amado.
Se a forma for parecida, show de bola.
Se a forma for diferente veja o que você pode fazer para dar o amor de uma forma que o outro entenda que está sendo amado e cuidado. Assim como se você também está se sentindo amado e cuidado.
O problema existe quando julgamos o outro pela sua forma de amar ao invés de compreender e ver o quanto ela nos ajuda a sentir ou não amado.
Julgar o seu jeito de amar como o “melhor” é o caminho mais fácil para cair nas “fôrmas do amor”. Fôrma porque não sai nem entra de outra maneira, é rígido e limitado.
Não é uma questão de certo ou errado, é uma questão de formas, ou seriam fôrmas? Você decide!