– Mas eu tenho que acreditar em mim não tenho?
– Não sei, o que você acha?
– Claro, se eu não confiar em mim não vai dar nada certo. Já se eu confiar tem tudo para ser ótimo!
– Você já teve experiências nas quais estava “confiante em você” e nada deu certo do mesmo jeito.
– Sim… já tive… algumas até.
– Então… no que, especificamente, você tem que confiar para se dar bem nessa situação?
Nenhum ser humano sabe tudo, consegue tudo, pode tudo. Todos temos limites.
Confiar, ter segurança é saber o que está fazendo.
Daí que “acreditar em si” é algo muito vago e ilusório. Você pode ter a sensação de ser onipotente, de poder tudo, mas o fato é que você não é assim.
Quando dizemos auto-confiança queremos dizer confiança no nosso processo de aprendizagem. Esse sim pode estar com a gente tanto no momento em que sabemos fazer algo quanto nos momentos em que não sabemos.
A verdadeira auto-confiança tem a ver com confiar no processo de raciocínio que criamos para aprender sobre situações e superá-las.
“Eu confio na minha habilidade para aprender, mesmo que eu não saiba” é diferente de “pode mandar que eu do conta”.