– Daí meu irmão falou que não vai me ajudar com a mãe, isso me dá uma raiva.
– Hum… sei, dá mesmo. Mas me conte, você ouviu isso dele?
– Na verdade não, foi a mulher que cuida da minha mãe que disse que ele disse.
– Interessante, porque as poucas vezes que você me disse que você pediu diretamente para ele, ele sempre ajudou não é?
– É.
– Não seria o caso de você checar com ele antes de já ficar braba com ele e ficar usando a sua sessão aqui comigo “refletindo” sobre algo que alguém lhe disse que o outro disse?
– Acho que sim né?
– É, pode ligar para ele aqui mesmo se quiser.
Muitas vezes precisamos checar as informações que recebemos antes de ficar brabos com as pessoas que supostamente “disseram aquilo”. Em terapia é importante o terapeuta ajudar o cliente a quebrar o ciclo da fofoca. Existem famílias que comunicam-se quase que exclusivamente por fofoca. É um tal de disse que me disse que torna qualquer comunicação real quase impossível.
E o pior: a pessoa passa dias se consumido por causa de uma informação que nem sabe se é real. E começa a fazer conjecturas sobre o porque do porque do porque a pessoa que “disse”, disse aquilo de fato. Criam-se verdadeiros monstros dessa forma, tomem cuidado com isso!
Abraço
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