– Aí eu fico sem saber o que fazer. Porque eu penso nessas novas propostas e não sei para onde que eu quero ir. Fico pensando em como cada uma delas ser boa ou má, como cada uma vai ter as repercussões e daí fico pensando em como eu poderia solucionar as repercussões, mas daí também penso que não sei de verdade como é dentro de cada uma destas novas empresas e fico meio insegura de pensar que eu poderia estar fazendo algo lá dentro porque eu não sei se vou poder de verdade entende?
– Sim.
– E daí que eu começo a entrar em parafuso porque as coisas ficam sem poder ser ditas e eu fico insegura de estar onde estou e começo a ficar meio chateada com o pessoal do meu trabalho e com os supervisores, porque eles não dão uma ajuda para a gente? Ficam lá sabendo que não está nada bem e a gente que se ferre. E isso é uma outra questão minha porque eu sempre penso nisso nessas horas e sabe como é: fico remoendo a situação porque simplesmente não consigo entender…
– Tá bom, deu. Só um pouco. O que você está me dizendo é: você não sabe qual empresa escolher, é isso?
– Sim, é isso e…
– Calma… só um pouquinho. Quais os teus critérios para ver para qual empresa você vai? Você já os tem claros para você?
– Não.
– Ótimo, então em primeiro lugar nós vamos fazer isso ok?
– Tá.
Muitas vezes colocamos vários problemas dentro de um carrinho, sacudimos e ficamos tentando resolver aquela bagunça. Bagunça que nós mesmos criamos.
Simplificar é, muitas vezes, a palavra de ordem. Ir na questão mais simples, mais dedutível da questão e resolver “apenas” aquele ponto.
Com essa cliente, por exemplo, ela ficou durante um tempo pensando no que era importante para ela num emprego, listou, priorizou as escolhas em primeiro, segundo e terceiro lugar e depois olhou para as opções escolhendo a mais adequada. Pronto, todo aquele bafafá foi embora, sumiu e nem dos supervisores ela estava mais precisando falar.
Simplifique, porque complicar?
Abraço
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