• 18 de julho de 2012

    Papéis

    – Pois é, na verdade agora eu sei o que vai acontecer Akim então estou mais ou menos preocupado sabe?

    – Sabe é?

    – Sei sim, isso já aconteceu tantas vezes que eu já até sei o que vai acontecer.

    – Entendo. E você está feliz com o seu papel nessa novela?

    – Como assim?

    – Bom, se você já sabe o que vai acontecer você está praticamente interpretando um personagem não é? Como se já tivesse lido a história e agora fosse só dramatizar.

    – Hum, nunca pensei dessa forma, mas é isso aí. É… não estou exatamente feliz com esse papel não.

    – Imagino. Como seria mudar o papel?

    – Seria um desafio, algo que nunca fiz.

    – Este papel que você interpreta te faz bem? É o papel que você quer para a sua vida afetiva-conjugal?

    – Definitivamente não.

    – Perfeito, agora temos que pensar em qual novo papel você gostaria de interpretar, vamos lá?

    – Ótimo

     

    Nas relação da vida é comum as pessoas interpretarem papéis, assumirem um “jeitão” com uma pessoa ou em um ambiente. O problema surge quando esse papel fica tão cristalizado que a pessoa acha que não tem como mudar ou não se toca que está vivendo um papel que não gosta, que não lhe faz bem.

    Neste momento precisamos refletir não apenas sobre os atos que temos, mas principalmente sobre quem somos nessa relação.

    Embora um tanto abstrata de início essa pergunta pode lhe ajudar a perceber que a forma pela qual você age está intimamente ligada ao como você se percebe, como você se vê enquanto pessoa. Esta forma de se perceber pode ser mudada, modificando, assim, o jeito de agir e o como a pessoa interpreta o que lhe ocorre.

    E você, que papel assume na sua relação?

    Abraço

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