– E ai ela fica lendo essas coisas de idiota sabe?
– Sei, complicado não é?
– Pois é! Me dá nos nervos. Eu até falo isso para ela, mas é difícil da pessoa ouvir.
– Você diz que a literatura dela é de idiota?
– Ah, eu falo mesmo, tem que falar o que é sabe?
– Entendi. E qual o intuito seu ao dizer isso para ela?
– Que ela não seja uma idiota, que não deixe ninguém falar mal dela e nem ficarem caçoando dela.
– Hum… você chama sua filha de idiota querendo que ninguém a chame de idiota é isso?
– (silêncio)É…
– (com tom de voz jocoso) É como se fosse um treino então?
– Tá… entendi o que você quis dizer… não é por aí né?
– É… fica complicado criar uma boa auto-estima chamando ela de idiota né?
– Vou mudar isso agora…
Muitas vezes as pessoas tem ótimas intenções, porém na sua aplicação acabam provocando justamente o oposto do que desejam.
É importante que tenhamos em mente o que desejamos e que fiquemos atentos aos resultados do que estamos provocando. Seres humanos são peritos em insistir nos erros, mas é justamente quando começamos a sair dos erros que começamos a aprender.
Dicas para ajudar: crie o objetivo em mente, e crie, junto com ele as formas pelas quais você vai identificar que atingiu o seu objetivo. Como assim? Simples: de que forma sei que atingi/ estou atingindo este objetivo? O que vou ver, ouvir, falar e fazer enquanto estiver me aproximando dos meus objetivos? Além disso: tenha certeza de que você é o único responsável pelo seu objetivo. Quando colocamos nossos objetivos nas mãos de terceiros a coisa complica, inviabiliza.
Estas duas dicas embora simples fazem muita diferença em transformar nossas intenções em ações adequadas para elas.
Abraço
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