• 7 de agosto de 2013

    Uma ação…

    Vale mais do que mil palavras. É um fato de que contra comportamentos não há argumentos, quando alguém decide, de fato o que deve fazer e faz não existe tempo para discussão nem para interpretações.

    Mas, como fazer isso?

    Obviamente o mais lógico é que para agir devemos, simplesmente, agir. No entanto o que diferencia as pessoas que agem daquelas que ficam tentando explicar, serem compreendidas, remoendo pensamentos e atitudes?

    Geralmente as pessoas que possuem uma inclinação para a ação tendem a possuir uma forte concepção de si próprias, com metas bem estabelecidas e valores arraigados. São pessoas que buscam ativamente aquilo que desejam ao invés de se envolverem passivamente em suas escolhas. A forma pela qual as pessoas explicam para si próprias os seus infortúnios e como lidar com aquilo que desejam determina grande parte de como ela vai se sentir nessas situações e no como vai reagir à elas.

    Se uma pessoa entende que as coisas na vida acontecem “porque Deus quer” a atitude mais provável é que ela vá esperar algo acontecer em sua vida assumindo uma atitude mais passiva – de espera – em relação aos seus desejos. Diferente de uma pessoa que pensa – como vi no facebook esses dias – “Nunca fui pobre, pobre é um estado de mente. Fui sem dinheiro, mas isso é temporário”. Este tipo de explicação causa uma reação diferente na pessoa que passa a encarar a sua situação como temporária e ativamente busca soluções para os seus desejos.

    Perceber a forma pela qual você explica o sucesso e o fracasso são fatores fundamentais para agir ou não. Perceber como você pensa sobre suas capacidades e sobre seus resultados – sejam eles bons ou ruins – também é importante pois isto determina e muito se você vai agir em prol do que quer ou deixar o tempo tomar conta disso. Quando você tem sucesso pensa em como você fez tudo certo, em quanto você é bom ou assume que a maior parte do seu sucesso é obra do acaso dizendo coisas como “foi sorte” ou “se não fosse pelos outros”? Quanto mais deixamos nossos sucessos “nas mãos do acaso”, da sorte ou dos outros, estamos dizendo à nós mesmos que não somos bons o suficiente e que dependemos exclusivamente dos outros para alcançar o que queremos, nada mais destrutivo para a auto-estima.

    Se o que você quer é agir comece deixando claro para você o que você quer. Tão claro que você não terá como frear o seu movimento em direção ao que deseja. Depois disso comece a explicar para você mesmo que é você quem deve construir isso, que você poderá conseguir pois já conseguiu fazer muitas coisas antes e torne isto um padrão de pensamento para você, isto vai ajudá-lo a dar os primeiros passos. Lembre-se de que pessoas que agem – com sabedoria – são aquelas que traçam suas metas e uma vez feito isso não pensam mais no que querem: fazem acontecer!

    Abraço

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