• 15 de novembro de 2013

    Preguiça

    – Pois é Akim, eu estou nessa agora… querendo sabe?

    – Nessa já estás faz tempo não é mesmo?

    – É… bem, você sabe.

    – Sei. O que tem faltado para você?

    – Não sei ao certo.

    – Não sabe é?

    – Tá… atitude… fazer.

    – Sim!

    O trecho curto ilustra um ponto que eu tenho considerado cada vez mais importante.

    A psicologia ao longo do tempo deixou de lado alguns saberes comuns e importantes sobre o ser humano. Um deles é que às vezes a explicação mais simples de todas é a mais correta.

    Muitas pessoas mostram, por vezes, o desejo de ir para o mundo, de se tornarem grandes e importantes. No entanto, não fazem nada, não tomam atitude e acabam não conseguindo nada. Sem sair da zona de conforto e sem conseguir o que desejam acabam tornado-se um tanto apáticas frente às suas próprias perspectivas.

    Em vários casos temos uma questão de baixa auto estima, em outros dificuldades que precisam ser vencidas, porém existe também – e esse é o simples que temos deixado de lado na psicologia – que é a simples preguiça. Uma questão literalmente de tirar a pessoa da inércia, de sair do sofá e fazer.

    Obviamente trabalhamos com as estratégias mentais e comportamentais que a pessoa usa para criar a preguiça, porém é importante dizer que às vezes tudo o que ela precisa é tirar de si a preguiça e fazer o que tem que fazer. Nathaniel Branden certa vez disse isso, que, em muitas ocasiões o que precisamos fazer é simplesmente vencer a preguiça que temos.

    E aí, que tal começar a semana tirando a preguiça do colo e ir viver?

    Abraço

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