- Pois então Akim, eu não sei lidar com esse lado meu
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Entendo… qual emoção voce tem com ele?
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Tenho medo de começar a relaxar e nunca mais ser empenhado em ago!
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Entendi… mas quem é que manda aí: você ou a parte?
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Era para ser eu né?
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Era?
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É.
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Ok!! O que esta parte faz? Qual a intenção dela?
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Bem… Ela quer que eu relaxe… Mas exagera.
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E se ela não exagera, você para e relaxa naturalmente?
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Não.
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Entao ela lhe presta um favor! Fico pensando no que aconteceria se a preguiça e o “professor super responsável” (junto as mãos com força fazendo barulho) se comunicassem para buscar o seu bem-estar?
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Hum… Acho que seria interessante.
Uma maneira de pensar o nosso mundo interno é imagina-lo composto por várias”partes”, como se nossas características pessoais fossem vivas e tivessem vontades próprias agindo dentro de nós de maneiras peculiares.
Quando usamos esta metáfora o tema mais importante é sobre como estas partes todas vão se relacionar Para criarem um ambiente saudável dentro de nos. Integração é a palavra chave.
Existem partes que tememos, partes que negamos e outras que exaltamos. Estes são alguns dos problemas que impedem a integração. Um outro problema é quando uma das partes assume o controle da pessoa.
Isso ocorre quando, por exemplo, uma característica é muito mais exaltada do que outras, ou quando cria-se medo em torno da manifestação de algumas partes e uma delas “precisa” assumir o controle ou ainda quando a pessoa faz isso para se proteger.
A ideia é sempre ajudar a pessoa a fazer as pazes com as outras partes, valorizar o que elas tem de útil e dar um lugar à elas em nossa vida psíquica.
Neste caso o outro ponto fundamental é o da pessoa assumir o lugar de comando. As partes podem agir sozinhas desde que em favor da expressão do eu. E cabe à pessoa fazer este julgamento, organizar as partes e suas manifestações.
Um pensamento importante para isso é o de que todas elas são uteis e importantes desde que se compreenda o intuito de cada uma posicionando-a de maneira adequada.
Este pensamento nos encoraja a conhecer e lidar com nossas partes ao invés de temê-las e nos afastarmos delas criando desintegração.
Abraço
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