Existe algo importante sobre mudar: a mudança precisa ser para a melhor.
Muitas pessoas me perguntam porque não conseguem mudar. Começo a refletir com elas sobre o futuro que criam para elas e entendo logo o porque: o futuro está tão cheio de dúvidas, descrenças e problemas que o inconsciente da pessoa deve pensar: tá querendo ir para lá porque é louca né?
Ocorre que nosso cérebro busca nos proteger e se queremos nos envolver com alguma coisa que é altamente perigosa e indevida para nós ele irá frear o nosso comportamento. Obviamente, pessoas diferentes possuem noções diferentes do que é “perigo” ou “indevido”, e podemos ter pessoas que se colocam em situações de risco por entenderem, por exemplo, que “risco é uma parte do nosso crescimento”, assim sendo, olham para o futuro e veem que depois do risco vem uma recompensa que torna sua vida ainda melhor do que é hoje e, com isso, agem.
No entanto, muitas pessoas colocam neste futuro todas as suas dúvidas, todas as suas incertezas, seus medos e suas incompetências. Quando pensam em mudar lembram do pai e da mãe dizendo-lhe quando pequeno: “não vai dar certo” e então se veem numa lamúria infinita, arrependidos de terem feito o que fizeram. Óbvio, que se alguém pensa assim nas mudanças que quer não irá para frente mesmo.
Algumas pessoas quando criam uma imagem positiva do que querem não a entendem como real, porém quando fazem a imagem nefasta de seu futuro acham que esta realidade é a final. É importante para ela compreender o que a faz ter o nefasto como real para que consiga perceber o seu futuro de uma maneira diferente. No fundo, trata-se de um mal hábito. Porém todos os hábitos servem à um propósito e a pessoa deve compreender este propósito; a ideia é comprovar a sua teoria de que você é um “zé ninguém”, mostrar como você realmente é culpado pela separação de seus pais? Ou você imagina um futuro negro porque teme ter que se erguer e se sustentar sozinho? Essas e várias outras formas podem ser o fim para o qual este hábito foi criado.
Para o leitor fica a dica: é importante que o “depois” seja melhor que o “hoje”.
Abraço
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