-Pois Akim, finalmente as coisas estão acontecendo.
– Sim, é bom quando elas começam a se acontecer. Fico feliz por você!
– Estou numa maré de sorte!
– Sorte é?
– É né? As coisas acontecendo desse jeito!
– Bem, é sempre importante ter sorte, mas será que você não fez nada?!
– Ah, não sei…
– Bem, deixe te lembrar: em primeiro lugar passou a dar limites no seu trabalho, não foi?
– Foi.
– Depois redefiniu o que queria do trabalho e começou a se dedicar ao invés de ficar procrastinando e se sabotando
– É verdade…
– Depois disso, na área afetiva, finalmente se colocou de verdade mostrando e exigindo aquilo que julga importante.
– É…
– E me diz que não fez nada?!
– Pois é né?
– Acho que está mais do que na hora de você assumir isso para você!!
Martin Seligman, em seu livro “Otimismo aprendido” fala sobre a estrutura do pessimismo e do otimismo. Uma das características das pessoas pessimistas é que elas associam as coisas boas que acontecem na vida dela à terceiros ou à sorte e nunca à elas e seus esforços.
Sempre que a pessoa coloca o seu sucesso nas mãos do acaso, da sorte ou de terceiros ela está desprezando suas competências, está denegrindo a sua auto confiança. Assim sendo, obviamente, ela sente-se sempre com medo do sucesso, pois este pode ir embora logo, como diz o ditado: “vem fácil, vai fácil”.
É importante aprender a comemorar as escolhas que nos guiaram à bons resultados. Junto com isso aprender a assumir o que se fez e assumir o sucesso decorrente disso. Esta atitude é a que dá origem à sensação de auto confiança e segurança pessoal. É a percepção de que temos capacidade de atuar no mundo e ter os resultados que desejamos ter o que nos impulsiona a crer em nossas competências e na nossa atitude de assumi-las e não o contrário.
Sempre trabalho com meus clientes este importante tema. Faz parte de terapia perceber o que dá certo e como fazemos o que dá certo. Perceber isso e aprender a sentir confiança nisso fazem parte da construção de uma boa auto-estima.
Abraço
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