• 16 de maio de 2014

    Integrando

    integração

    • Pois então Akim, eu não sei lidar com esse lado meu

    • Entendo… qual emoção voce tem com ele?

    • Tenho medo de começar a relaxar e nunca mais ser empenhado em ago!

    • Entendi… mas quem é que manda aí: você ou a parte?

    • Era para ser eu né?

    • Era?

    • É.

    • Ok!! O que esta parte faz? Qual a intenção dela?

    • Bem… Ela quer que eu relaxe… Mas exagera.

    • E se ela não exagera, você para e relaxa naturalmente?

    • Não.

    • Entao ela lhe presta um favor! Fico pensando no que aconteceria se a preguiça e o “professor super responsável” (junto as mãos com força fazendo barulho) se comunicassem para buscar o seu bem-estar?

    • Hum… Acho que seria interessante.

     

    Uma maneira de pensar o nosso mundo interno é imagina-lo composto por várias”partes”, como se nossas características pessoais fossem vivas e tivessem vontades próprias agindo dentro de nós de maneiras peculiares.

    Quando usamos esta metáfora o tema mais importante é sobre como estas partes todas vão se relacionar Para criarem um ambiente saudável dentro de nos. Integração é a palavra chave.

    Existem partes que tememos, partes que negamos e outras que exaltamos. Estes são alguns dos problemas que impedem a integração. Um outro problema é quando uma das partes assume o controle da pessoa.

    Isso ocorre quando, por exemplo, uma característica é muito mais exaltada do que outras, ou quando cria-se medo em torno da manifestação de algumas partes e uma delas “precisa” assumir o controle ou ainda quando a pessoa faz isso para se proteger.

    A ideia é sempre ajudar a pessoa a fazer as pazes com as outras partes, valorizar o que elas tem de útil e dar um lugar à elas em nossa vida psíquica.

    Neste caso o outro ponto fundamental é o da pessoa assumir o lugar de comando. As partes podem agir sozinhas desde que em favor da expressão do eu. E cabe à pessoa fazer este julgamento, organizar as partes e suas manifestações.

    Um pensamento importante para isso é o de que todas elas são uteis e importantes desde que se compreenda o intuito de cada uma posicionando-a de maneira adequada.

    Este pensamento nos encoraja a conhecer e lidar com nossas partes ao invés de temê-las e nos afastarmos delas criando desintegração.

     

    Abraço

     

    Visite nosso site: www.akimpsicologo.com.br

     

    Comentários
    Compartilhe: