– Eu tive uma experiência meio triste…
– Qual?
– Estou sentindo que eu estou um tanto fraco para enfrentar uma situação.
– Hum… entendi…
– É assim… estou lidando com ela, mas me sinto fraco sabe?
– Como se estivesse no limiar das suas forças?
– Sim.
– Algo como um limite?
– É… isso mesmo… limite…
– Perfeito para você não é? Encontrar um limite?
– Sim.
– Ótimo… e como está sendo? Que aprendizado você está tirando disso?
– Acho que vou começar a tirar de agora em diante… até agora estava mais é me lamentando mesmo…
– Entendo, vou te ajudar com isso então
– Ok
Todos temos limites! Vivemos uma era que anuncia uma vida sem limites, sem conseqüências, mas o fato é que tanto um quanto o outro existe. Somos mortais para começo de conversa, somos seres humanos, tudo isso representa um limite.
Geralmente quando nos deparamos com algo que é limitante podemos nos sentir tristes e desmotivados, o que é normal de se esperar. No entanto, ao encontrar um limite também podemos nos sentir motivados à sair da nossa zona de conforto e descobrirmos novas formas de viver e encarar a vida.
Para viver isso é importante que a pessoa viva duas experiências: a primeira – que é necessária para muitas pessoas – é como celebrar um luto. Ou seja, entender que você chegou numa parte da sua experiência na qual você não possui mais competências, chegou no seu limite. Isso muitas vezes machuca a pessoa ou a entristece, a faz temer pelo futuro e ficar ansiosa. É importante poder viver a dor, tristeza ou raiva que isso traz. Além disso é também importante viver a fase de “e agora, o que vou fazer com isso?” para se adaptar ou readaptar à novos comportamentos, viver a situação de uma forma distinta, nova que vai solicitar da pessoa novos comportamentos.
Abraço
Visite nosso site: www.akimneto.wordpress.com
- Tags:Akim Rohula Neto, Aprendizagem, confrontar, Controle, Crises, Emoções, futuro, Insegurança, Medo, Mudança, Psicoterapia